Saúde auditiva: 7 razões para você levá-la mais a sério já!

A surdez está entre as doenças mais incapacitantes e de maior impacto no índice de qualidade de vida, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). A perda auditiva segue a mesma lógica, podendo ter como consequência o isolamento pessoal, depressão e até declínio cognitivo. Para quem tem na música sua paixão, sua vida e seu trabalho, os impactos negativos podem ser ainda maiores. Conheça a seguir sete razões pra você começar já a levar o assunto mais a sério.

Saúde auditiva tem até um dia especial

Devido à seriedade da questão, a OMS criou o Dia da Mundial da Audição, celebrado em 3 de março. A data marca o lançamento de campanhas de conscientização para os cuidados necessários para a prevenção de problemas auditivos. Neste ano, a OMS lançou o “HearWHO” – um aplicativo gratuito para dispositivos móveis, que permite às pessoas verificar sua audição regularmente e intervir de forma precoce em caso de perda auditiva. O app foi feito para pessoas que estão em risco de perder a audição ou que já experimentam alguns dos sintomas relacionados a essa condição.

A prova dos números

Até 2050 mais de 900 milhões de pessoas – ou uma em cada dez – terão perda auditiva incapacitante. Atualmente, já são 466 milhões de pessoas nessa condição, das quais 34 milhões são crianças. No Brasil, quase 10 milhões de brasileiros sofrem com algum problema de audição, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

Saúde auditiva também é problema socioeconômico 

Mundialmente, a perda auditiva não atendida representa um custo anual de US$ 750 bilhões, segundo estimativa da OMS. Na Europa, estima-se que o custo de não tratar a perda auditiva chegue a €$ 185 bilhões por ano, sendo uma média de €$ 8,2 mil por pessoa. A perda em dinheiro inclui gastos com a saúde em geral, reflexos da solidão e exclusão social, educação, redução anual de renda por pessoa, desemprego e perda de produtividade. Os dados fazem parte do relatório Hearing Loss – Numbers and Costs“, realizado pela Hear-it AISBL – uma associação sem fins lucrativos e comerciais, com foco na divulgação de pesquisas científicas.

A perda auditiva é irreversível

A exposição a sons altos por períodos além do recomendado fatiga as células auditivas. Como explica a fonoaudióloga, especialista em audiologia, Carla Tonelini, “no início, a tendência é que elas se recuperem. Mas se a exposição for contínua pode-se chegar ao ponto de lesioná-las. Nesse caso, tem-se a perda auditiva, que é irreversível”. Fazer o acompanhamento periódico e estar atento aos primeiros sintomas são atitudes essenciais para evitar que se chegue a essa situação fatal. “Zumbido, desconforto e irritabilidade em ambientes, dificuldade para entender a fala, principalmente em situações com ruído competitivo no fundo e insônia”, são alguns dos sintomas listados pela fonoaudióloga Aline Morais, mestre em ciência da reabilitação.

A voz também pode ser vitimada

A competição sonora no palco é grande. Conseguir ouvir a própria voz em meio a tantos instrumentos é um desafio para quem não usa um fone in ear, assim como para quem não utiliza o modelo adequado ou de forma certa. O cantor acaba esforçando a voz além do necessário, prejudicando-a temporariamente. A longo prazo, os problemas podem ficar mais graves chegando a lesionar as cordas vocais.

Prevenir é simples, tratar não. 

Como já diz o ditado, “prevenir é o melhor remédio”. E com saúde auditiva não é diferente. Uma vez que a perda auditiva não tem cura, a prevenção é ainda mais mandatória. O uso de fone in ear é o primeiro passo para os músicos profissionais, que ficam por longos períodos expostos a altos volume e pressão sonoros, assim como é essencial o acompanhamento com um profissional, capacitado em fazer a audiometria – exame utilizado para avaliar a existência e/ou o grau da perda auditiva. “No consultório, podemos fazer uma avaliação com vários testes para avaliar as habilidades auditivas, que envolvem memória, atenção e localização sonora (noção espacial). Assim, conseguimos saber se existe alteração em alguma habilidade para elaborarmos um treino personalizado feito em cabine acústica (treinamento auditivo acusticamente controlado)”, explica Carla.  

Uma britadeira no palco! 

O volume sonoro produzido por uma banda, no palco, ultrapassa 110 decibéis (dbs), o equivalente a uma britadeira! De acordo com a recomendação da OMS, a exposição de uma pessoa a esse nível sonoro por mais de sete minutos já pode causar algum tipo de dano auditivo! Isso mesmo, apenas sete minutinhos. Quantas horas um músico profissional fica exposto a esse volume sonoro por dia, por mês, por ano? Por isso, o uso dos fones in ear é ainda mais indispensável para esses tipos de profissionais. Quando usados corretamente, eles atenuam significativamente o volume. Os modelos universais podem oferecer uma atenuação média de 20 a 26 dbs. Já os personalizados, que são feitos a partir do molde do ouvido do usuário, podem atenuar o som em até mais de 30 dbs, o que já possibilita uma exposição segura por mais tempo – em torno de 2 a 4 horas.

Então, siga o conselho de Gilberto Gil, que já usa in ear há mais de 15 anos e, mesmo aos 77 anos, tem uma audição perfeita. Só com a Xtreme Ears são mais de 7 anos, usando atualmente o XE8/PRO.

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