Fones de ouvido in ear tem se tornado dispositivos bastante comum nos dias de hoje. A maioria dos smartphones vem acompanhada de um fone in ear. Muitas pessoas sabem que seu principal componente é um alto-falante, mas poucos sabem que existem diversos tipos de alto-falantes e que eles afetam, não apenas o som do fone, mas o seu conforto ao usar e, principalmente os preços do aparelho. Essas informações podem ser cruciais para escolher o melhor modelo para a sua necessidade, especialmente se você vai usar o seu fone in ear profissionalmente, como retorno de palco ou monitor in ear.
Nesse artigo vamos falar do principal componente de um fone de ouvido, seu alto-falante, mais conhecido como driver e quais os tipos usados nos fones in ear Xtreme Ears, e como eles afetam o som do seu fone e o seu bolso.
O principal componente de um fone in ear é o seu alto-falante, também conhecido como driver. Segundo o site do Sound Guys, o driver é um alto-falante miniaturizado que conduz (dirige) o som até o seu ouvido, por isso o termo usado em inglês se popularizou, já que driver quer dizer condutor. O driver traduz os sinais elétricos em sons audíveis.
Existem diversos tipos diferentes de drivers. Na Xtreme Ears, trabalhamos especificamente com fones in ear, usamos dois tipos de drivers que são passíveis de miniaturização sem perder a qualidade:
– dinâmico de neodímio, como no modelo Xtreme Stage;
– armadura balanceada, como nos fones moldados XE/PRO ou nos modelos Xtreme One e Xtreme One+.
Além disso, também usamos uma combinação de ambos, no nosso modelo Xtreme Hybrid.
Mas, quais são as diferenças entre um tipo e outro de drivers?
Os drivers dinâmicos são os mais usados em fones de ouvido, e tem algumas vantagens incontestáveis, são mais baratos, podem ser bem compactos e leves, oferecem um som de qualidade com naturalidade.
Segundo Alexandre Algranti, “os drivers dinâmicos funcionam com base no fenômeno de atração e repulsão entre os polos do imãs e sua interação com os campos magnéticos gerados por correntes elétricas. Nesse arranjo, um imã permanente é envolto por uma bobina, que por sua vez está colada a um filme muito fino de plástico chamado diafragma. O sinal elétrico de áudio conduzido pela bobina gera um campo magnético variável que atrai e repele o conjunto bobina + diafragma e faz vibrar as moléculas de ar.” Abaixo um esquema de funcionamento/componentes de um driver dinâmico.
1 – Imã
2 – Bobina
3 – Suspensão
4 – Diafragma
Fonte: Wikipedia
Como os drivers dinâmicos têm uma ventilação para movimentação do ar, apresentam boa resposta, especialmente nas baixas frequências, são econômicos e oferecem mais naturalidade na audição. A Xtreme Ears usa drivers dinâmicos fabricados com neodímio. O magneto de neodímio, faz com que o sinal elétrico passe mais rápido até o diafragma, sem atrasos e sem distorção, por isso seu uso tem se popularizado entre os melhores fabricantes de drivers dinâmicos do mercado.
Leonardo Drumond do Blog Mind the Headphone argumenta que não há aspectos negativos importantes, para os drivers dinâmicos. “O que pode ser dito é que alguns equipamentos, que têm como objetivo atingir níveis anormalmente fiéis de qualidade sonora, podem optar por outros tipos de alto-falantes, que são capazes de, em alguns aspectos, proporcionar uma qualidade ainda maior. Outra questão é o limite de tamanho – alguns equipamentos necessitam de opções ainda menores, como os de armadura balanceada.”
Ainda segundo Leonardo, no caso dos fones in ear “…quando comparados aos baseados em armaduras balanceadas mais simples, os drivers dinâmicos costumam apresentar uma personalidade mais espacial e coerente, com melhor extensão nos extremos, mas em compensação são menos transparentes e, frequentemente, menos equilibrados.”
O modelo Stage, da Xtreme Ears, usa um driver dinâmico de neodímio. O fone é muito leve e ergonômico, conseguindo oferecer um som de qualidade e confortável para uso prolongado a um preço bastante atraente.
Ao contrário dos drivers dinâmicos, ou de bobina móvel, a bobina elétrica do driver de armadura balanceada permanece fixa. A única parte móvel é a estrutura de metal (armadura balanceada) centrada entre os imãs e a bobina. A corrente elétrica do sinal áudio viaja até a bobina criando uma carga magnética na armadura, que interagindo com o campo magnético dos imãs de Neodímio, movimenta a haste do diafragma, criando o campo acústico. O sinal acústico se propaga através da saída de som do microdriver e os tubos de saída do fone até o canal do ouvido.
Uma das principais vantagens de tecnologia destes drivers está no fato da armadura ser muito leve e em consequência muito rápida, sendo capazes de reproduzir com altíssima precisão todos os detalhes da música, o que nem sempre é possível com os drivers dinâmicos. Os ataques transientes são instantâneos resultando em extrema clareza de reprodução sonora.
Além disso, graças à miniaturização desta tecnologia é possível integrar múltiplos drivers dentro de um único fone, dividindo as diferentes faixas de frequência entre os drivers, como numa torre de PA, eliminando distorções e criando um som cristalino e puro.
Resumindo, os principais pontos positivos dos drivers dinâmicos são a qualidade de reprodução sonora alinhada ao seu baixo custo, resultando em fones ine ar de qualidade e acessíveis. O principal ponto negativo é a possibilidade de distorção, especialmente nas altas e médias frequências, ou seja, talvez não sejam os fones in ear mais nítidos do mercado.
Já para os drivers de armadura balanceada, os principais pontos positivos são a possibilidade de combinação de múltiplos drivers, criando ainda maior definição entre as faixas de frequência, como por exemplo o modelo mais sofisticado de fone in ear profissional da Xtreme Ears tem 12 drivers de armadura balanceada em cada lado!
O tamanho também é uma grande vantagem, pois permite essas combinações em fones de ouvido do tipo in ear, como usamos na Xtreme Ears. O único ponto negativo dos drivers de armadura balanceada é o custo, que pode ser elevado, especialmente em modelos mais sofisticados, pois fabricar drivers tão precisos de qualidade acaba refletindo no preço final dos produtos.
Agora que você já sabe tudo sobre o principal componente dos fones in ear, está na hora de escolher o seu.
A Xtreme Ears oferece modelos diversos, como Xtreme Stage, que é a porta de entrada para os in ears, usando um driver dinâmico de neodímio, e oferecendo extremo conforto, tem sido a escolha de músicos que buscam por qualidade sonora com o melhor custo benefício.
Para quem quer ainda mais precisão, a Xtreme Ears oferece os modelos personalizados da linha XE/PRO, onde a empresa usa e abusa dos drivers de armadura balanceada, oferecendo combinações diversas desde um modelo com dois drivers de armadura balanceada até o XE12/PRO, com 12 drivers de armadura balanceada em cada ouvido.
E temos também o mais recente lançamento da Xtreme Ears, que é um modelo híbrido personalizado, que usa um driver dinâmico e um driver de armadura balanceada. O Xtreme Hybrid combina a precisão do driver de armadura balanceada com a economia e leveza do driver dinâmico, resultando em um fone com uma resposta em frequência de extrema qualidade a um preço bastante acessível. Os graves são bem cheios e presentes, soando com bastante naturalidade, médios levemente recuados e os agudos bem definidos, brilhantes e cristalinos. Experiência auditiva única.